Clube realiza campanha irretocável na Taça Libertadores, mas cai muito de rendimento e acaba rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro
No primeiro semestre, os torcedores do clube tiveram muitos motivos para comemorar. No Estadual, o Leão não deu a menor chance aos seus adversários. Mesmo disputando a Libertadores ao mesmo tempo, o time conseguiu vencer os dois turnos e, com isso, não foi preciso fazer uma final para se conhecer o campeão. Pela quarta vez consecutiva, o Sport levava o caneco do Pernambucano.
Na competição continental, o clube fez história. E de forma bastante honrosa. No grupo mais difícil da Libertadores, que ainda tinha Palmeiras, LDU (Equador) e (Colo Colo), o Leão mostrou a sua força e não só se classificou pela primeira vez para a segunda fase da competição, como ainda o fez na primeira posição. Nas oitavas, mais uma vez o time paulista esteve pela frente. Em um confronto equilibrado, e que só foi decidido nos pênaltis, o Sport deu adeus à competição.
- Perdemos na Libertadores nos detalhes, quando mandamos no jogo o tempo todo. Naquele dia, o Marcos estava muito inspirado. Claro que isso mexeu com todo mundo. Não é fácil assimilar uma eliminação, ainda mais assim – conta o volante Andrade.
E não foi mesmo. As consequências foram muitas. Nelsinho Batista deixou o clube, assim como Paulo Baier. O abatimento com a eliminação da competição nacional e o momento turbulento interno, colocaram o clube na brigar para não ser rebaixado para a Série B do Campeonato Brasileiro. Depois de mais uma troca de técnicos (Leão, que havia substituído Nelsinho foi demitido e Péricles Chamusca foi contratado para seu lugar) e de muitos resultados negativos, o Sport acabou como o último colocado do Brasileirão.